Wednesday, December 28, 2011

arbitragem aos molhos #19

O site SA Refs publicou esta semana dois excelentes artigos sobre a preparação do árbitro.

Notas sobre a preparação do árbitro:

"Preparação Remota"
- se a preparação ainda não começou deve começar desde já
Fitness:
- o árbitro não deve decidir em movimento
- a condição física não deve ser um factor na sua arbitragem
- "Eat Right 4 Your Type" (comer bem de acordo com as necessidades)
Preparação Mental:
- observar atentamente. Roubar ideias aos outros árbitros, ver como interagem com os jogadores, como se posicionam e põem o jogo a mexer - preferível focarmo-nos aquilo que resulta em detrimento daquilo que não resulta e nos maus exemplos)

traduzido, resumido e adaptado:
http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2831544.htm 


 "Preparação para o imediato"

- saber a nomeação e procurar saber a hora, local, etc
- temos de chegar ao estádio confiantes
- tratar da logística / criar rotinas / check list (camisolas, cartões, apitos, etc... bla bla - de preparação este ponto só tem a logística)
- olhar para aquilo que os árbitros do TOP fazem habitualmente
- criar o nosso próprio "plano de jogo" (pontos que tem de estar mais atento, áreas em que se sente menos à vontade, items que tem de trabalhar)
- deve o árbitro estudar as equipas que vai arbitrar? será que irá com 'pré-conceitos' que influenciarão as suas decisões e postura?
- devemos arbitrar o jogo que temos à frente! No entanto, pode ser benéfico saber que tipo de jogo as equipas jogam
- por outro lado, no alto nível, o árbitro é o elemento mais estudado do jogo!

traduzido, resumido e adaptado:
http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2832384.htm

Wednesday, December 7, 2011

arbitragem aos molhos #18


Alex - Wood por rugbydumpdotcom

Este vídeo vale muito mais pelo processo do árbitro do que pelos factos em si. Quando vejo e revejo o vídeo muito mais importante do que saber quem começou, ou quem deu mais murros, é perceber o que estaria o Sr Barnes a processar mentalmente.

Reparem:
1- no apito do árbitro (a intensidade e cadência ainda durante o stress).
2- na importância que o Barnes dá à separação das equipas (é o ponto de ordem no jogo - mostra quem controla o jogo - e também acalma os jogadores com esta paragem)
3- linguagem corporal do árbitro (mostra segurança)
4- quem começa o "chat" e como começa: "Eu vi isto... o que acrescentas?"
5- o AA acrescenta o que viu mais, dando assim todos os elementos para o árbitro decidir
6- o árbitro formula a decisão e comunica-a sucintamente aos AAs, que confirmam a decisão
7- sem demora chama os jogadores em questão e os respectivos capitães
8- trata dos 2 jogadores em separado (sem reuniões - para não haver troca de olhares, bocas, os capitães não questionarem nada em conjunto, e sobretudo os 2 pugilistas não se embrulham no caminho para o sin bin ou balneário)
9- fala com o capitão sem nunca olhar para o mafarrico (centrando atenção para os jogadores que ficam dentro de campo e que devem ser controlados pelo capitão)
10- mostra o cartão (acima do nível da cabeça/olhos) e aponta para fora
11- diz ao capitão que de seguida vai tratar da equipa adversária e que tem tempo para falar com a sua equipa
12- trata da outra equipa da mesma forma. Usa a expressão "he leaves the field", ou seja, emprega a 3ª pessoa.

Todo isto leva cerca de 1m30s desde que a pacadaria é separada até que o WB apita para uma penalidade

O mote para a discussão foi levantado em: http://www.rugbyrefs.com/content.php?246-Tuilagi-Wood-Red-Cards

No #3 e #4 estão outros dois exemplos:
http://pickandgo.blogspot.com/search?updated-max=2011-05-22T07%3A03%3A00%2B01%3A00&max-results=10
No 1º os jogadores embrulham-se de novo à saída do campo e no 2º a abordagem do WB é em tudo idêntica excepto no momento de falar com os capitães. Vejam e confiram as diferenças

Thursday, December 1, 2011

Foul Play

FOUL PLAY MANAGEMENT
(Based on discussions on Monday 20 June 2011)

(1) CONTROL DURING THE GAME
 Maintain rapport with captains and players. This begins when the referee arrives at the ground
 Be pro-active through communication, rather than reactive with constant whistle
 Recognise that the style of team play and player ability will affect the refereeing of that fixture
 It is most important to read the game, identify what is going on around you
 If the game is disjointed with poor skill level (and you are even becoming frustrated), only through strong law application and game understanding will it improve
 Easing up or letting offences go (i.e .trying to make a game of it) will only make the game worse
 If you are an A/R on a fixture, remember you are NOT refereeing the game i.e . A/R’s are responsible for signaling, touch, touch-in-goal, signaling kicks at goal and indicating foul play. While you can also provide assistance to the referee in the performance of any of the referee's duties, your main duties are those as listed, and in particular assistance in foul play situations.

(2) FOUL PLAY MANAGEMENT DURING THE GAME
 Recognise flashpoints
o Late, early or high tackles and charges (e.g . shoulder)
o “Cheap” shots (e.g. elbows, shoulder), and those big hits where there’s yahooing afterwards!
o Players on the ground after a tackle; arriving players climbing in top
o Interference or running obstruction
o Pillars or guard dogs and the ruck/maul phase
o Language and/or sledging, particularly at school lower club grade level
o Scrums: halfback touching the scrums; halfbacks obstructing each other, No 7’s – changing angle, sticking leg out in attempt to prevent non-feeding halfback following the ball.
 Be confident and eyeball defenders
 Be prepared to act strongly and swiftly if the situation demands – MAKE THE HARD CALLS
 Remember, justice must be seen to be done, especially by the non-offending teams
 Take your time following the offence ; be cool, calm and collected. Do not finger point or handle players
 Take your time restarting the game, shorten advantage if necessary, do not allow prolonged rucking or mauling until you feel you have the game back under control
 Sin Bin – use where appropriate, especially for persistent or wilful infringements

(3) REPORTING PROCESS
 ALL SIN BINS AND ORDERING OFFS MUST BE REPORTED ON THE APPROPRIATE FORMS AND FORWARDED TO THE ASSOCIATION
 PLEASE REPORT ANY BRAWLS DURING THE GAME – THESE ARE OCCURING TOO FREQUENTLY AND THE ASSOCIATION AND HBRFU DO NOT OFTEN HEAR ABOUT THEM. IF SPECTATORS ARE INVOLVED TRY AND GET THEIR NAMES(S) IF POSSIBLE.
 IT IS MOST IMPORTANT WE HEAR ABOUT INCIDENCES OF FOUL PLAY. WE NEED TO KNOW ABOUT THESE TEAMS SO APPROPRIATE REFEREES CAN BE APPOINTED THE FOLLOWING WEEK(S).
Alan Mettrick
Referee Coach

Wednesday, October 12, 2011

arbitragem aos molhos #17 - TMO



IRB Television Match Official Protocoli. Laws of the Game
Law 6 permits the referee to consult with an official using technological devices to assist the referee in making decisions.
The referee may consult with an official using technological devices who has been approved by the Union having jurisdiction over the match, when the referee is unsure, when making decisions relating to:
The scoring of points through try, conversion, penalty goal, dropped goal
Correct grounding of the ball for try and touch down
Penalty Try as a result of foul play that occurs only in the in-goal area prior to or during the act of grounding the ball
Touch / touch in goal / dead ball during the act of grounding the ball.
ii. Area of Adjudication
The areas of adjudication are limited to Law 6. 8(b), 6.8(d) and 6.8(e) and therefore relate to:
Grounding of the ball for try and touch down
Touch, touch-in-goal, ball being made dead during the act of grounding the ball.
This includes situations where a player may or may not have stepped in touch in the act of grounding the ball on or over the goal line.
The TMO could therefore be requested to assist the referee in making the following decisions:
Try
No try and scrum awarded 5 metres
Touch down by a defender
In touch – line-out
Touch-in-goal
Ball dead on or over the dead ball line
Penalty tries after acts of foul play in in-goal
All kicks at goal including dropped goals.
The TMO must not be requested to provide information on players prior to the ball going into in-goal (except touch in the act of grounding the ball).
The TMO must not be asked to assist in any other decision other than those listed.
The referee must make an effort to make an adjudication. If he is unsighted or has doubt, he will then use the following process (4).
iii. Process
a) The referee will blow time out and make the “time out” T signal.
b) The referee will make a “square box” signal with his hands and at the same time inform the video referee through the two way communication that he will require his advice.
The referee will then outline to the video referee the exact nature of the problem and the advice required. The video referee should repeat the referee’s request to ensure the message is correct.
c) In the situation where assistance is required regarding the scoring of a try, the referee may ask the TMO in the following way, e.g. My feeling is that this is a try, please have a look and advise me of any reason why I should not award it.” (Doubt excluded – facts are needed here)
d) The TMO will then liase with the TV Director and look at all available footage in order to gather enough information in order to provide informed advice.
When the TMO has concluded his analysis he will provide the referee with his advice and recommendations. The match referee should repeat the TMO’s recommendation to ensure that he is absolutely satisfied that he has heard what has been recommended.
The referee will then communicate his decision in the correct manner and play, and time on, will continue accordingly.

It is imperative that the referee of the day meets with the TMO at the same time as he has his pre-match discussion with the TJ’s in order for all role players to be clear on their respective roles and what is required according to this protocol.
iv. Communication
Where large on-ground video screens are available the TV Director will also communicate the decision.
In the absence of a video screen some grounds may use -other methods of communication.
The important method and primary of communication still rests firmly with the referee who will indicate in the normal way after receiving the TMO’s advice.
vi. TMO EXAMPLES: (For reference purposes only)
Explanation of: - “I believe a try has been scored. Can you give me a reason…..”
An example of this may be where a rolling maul moves into in-goal and the referee is aware that a try is most likely to have been scored, however, there are now a large number of bodies lying on top of it. This process will allow the TMO to advise the referee if there is any reason why he should not award the try... The TMO can only state things that he can see and should tell the referee that the ball is unsighted and that there is no infringement that disqualifies a potential try. The TMO must use his discretion in advising the referee. Referees are to then make the decision.

Wednesday, September 14, 2011

arbitragem aos molhos #16

De regresso aos posts

#1
árbitros no chão...







#2
Anda a ser muito penalizado

Há o costume de só olhar para os placadores mas o placado também tem deveres...



#3
gerir conflitos

Nigel autoritário

notem a expressão no final: "reverse penalty"

#4
de chorar a rir

fez-me lembrar o Hafu a gozar com tudo e todos


#5
um exemplo a seguir...

Mark Lawrence retirou-se das lides internacionais e agora desempenha um papel de treinador e "mentor" de árbitros.
Um exemplo a seguir em Portugal: "I'll miss the role but the time is right to give something back and look to the next generation of South African referees."

Mais em:

http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2788105.htm


#6
Tio Paddy

este vídeo é de Abril mas vale sempre a pena ouvir o boss



#7
patrão...!

JJ no seu melhor!

Wednesday, July 27, 2011

TOP - day 0

No meu dia de anos!

Cheguei por volta das 8h a Cape Town, por lá encontrámos mais alguns árbitros e seguimos na "van" da organização.

Estivemos até às 15h à espera de quarto no hotel, aproveitámos para dar umas voltas na vila e para ir conhecer os campos e o ginásio.

Às 18h tivemos o welcome drink seguido de jantar.

TOP - on the way

Depois de ter participado, com sucesso, no Curso IRB Level 3 fui aceite no grupo de 10 árbitros do programa do IRB Talent Optimization Program.


http://fpr.pt/formacao/index.asp?pagina=2&opm=4&id=8885&id2=4

A viagem começou no Aeroporto de Lisboa às 13h35 de sábado, dia 23 de Julho.

Tuesday, July 19, 2011

Sad News

http://www.greenandgoldrugby.com/r-i-p-halley-appleby/


http://www.couriermail.com.au/news/queensland/university-rugby-union-player-halley-appleby-critically-injured-in-on-field-accident/story-e6freoof-1226096386654


Tuesday, June 14, 2011

JWRT 2011 day#17

Dia de todas as emoções.

O momento alto do dia seria a final do torneio mas antes ainda tinha trabalho árduo seria "No 6" e Árbitro Suplente nos seguintes jogos:

Russia vs Canadá (às 13h30 locais)
Uruguai vs Georgia (às 15h45 locais)

Tinha como tarefas tomar conta dos SIN BIN e ajudar os 4º e 5º árbitros. Tive bastante trabalho já que no espaço de 15 min tive 3 amarelos para tomar conta...

Seguiu-se o momento alto!

Como sempre escolhi ficar a 1ª parte do lado mais longe da bancada e na 2ª ficar do lado do público, não é fácil estar do lado da bancada mas é bastante motivador. O Joaquin controlou bem o jogo, só tive de dar uma bandeira de 1 placagem alta ao ponta samoano (mais tarde soubemos que esta acção foi alvo de "cinting"). Durante a 1ª parte foi difícil manter total concentração mas na 2ª foi fácil dado o ambiente no estádio e no próprio jogo. O jogo foi ganho por Samoa com um excelente ensaio nos derradeiros minutos de jogo quando todos se preparavam para o prolongamento.

No final do jogo assistimos a uma cerimónia com grande pompa e circunstância na entrega das medalhas e taça. Samoa celebrou o momento com o seu HAKA, brutal!

O Jantar de gala foi perto do hotel, com comida típica Georgiana, acompanhado com um espectáculo de variedades locais. Tivemos de sair mais cedo do jantar já que eu e o Joaquin tivemos de ir à comissão disciplinar "defender" a decisão de placagem alta do jogados samoano na final.

Seguiu-se um brinde de despedida antes de partir para o aeroporto.

Thursday, June 9, 2011

JWRT 2011 day#16

Dia de preparação dos jogos finais.

A pedido dos treinadores o trio de arbitragem da final foi ao "A" Stadium falar com a equipa de Samoa. Estivemos 15 minutos à espera da equipa no estádio, não compareceram e voltámos para o hotel.

Tivemos massagem e seguiu-se mais um meeting com os treinadores Japoneses. Desta vez foram mais assertivos e directos, o Joaquin permitiu que eles mostrassem alguns vídeos de jogos passados (tanto do Japão como de Samoa) e pedissem a sua opinião, sobre mellée (no último jogo o Joaquin mostrou um amarelo ao pilar japonez) e sobre touch (dizem que Samoa está sempre com mais jogadores na touch). Eu, que servi inúmeras vezes de interprete (do espanhol para inglês e vice-versa) tentei não dar respostas muito concretas e remeter tudo para o Livro de Leis...

Seguiu-se o último meeting de árbitros, foram mostrados alguns vídeos produzidos pelo Taizo com imagens da nossa estadia na Georgia!

Ao final da tarde reunimos o grupo latino (que estará todo na final!) e preparámos em conjunto o jogo.
Preparámo-nos para uma possível batalha, um jogo intenso e rápido. O Molinari lembrou-nos para não saltarmos o dia final directamente para casa, precisavamos de estar mais concentrados que nunca e como uma equipa!

À noite jantámos juntos uns bifes fantásticos e caros...

Friday, June 3, 2011

JWRT 2011 day#15

Meeting matinal com ponto de discussão dos pormenores organizativos do dia das finais (e último dia de torneio), partidas, etc.

Meeting só dos árbitros para preparar o Court (Tribunal) do Torneio... é hoje. Dress code: funny gorgian


Sobre o Court: "What goes on tour stays on tour"!

Paguei bastante pelos vários atrasos e por ter perdido o "Ref-Ref". Como levei uma garrafa de vinho do porto e outra de amêndoa amarga a minha pena foi reduzida a metade. Fiquei reponsável por outro animal o Flag-Flag.

Thursday, June 2, 2011

JWRT 2011 day#14

Logo pela manhã entreguei o meu self-report dos meus jogos da 3ª ronda.

Discutimos num briefing rápido o programa para os próximos dias (isto está quase a acabar...) e os árbitros tiveram os 1x1 com os Performance Reviewers. Deu tempo para sacar os vídeos dos jogos ao Phil (resp. do IRB pela video-analise do torneio) e começar a ver os jogos.

Com o Carlos Molinari estivemos (eu, o Jorge e o Joaquin) a observar o nosso jogo, o posicionamento e decisões. Seguiu-se (também a 4) a observação dum vídeo de um jogo meu, o Portugal vs England Students. Pedi ao Carlos para observá-lo e dar-me conselhos, foi positivo, levei muito na cabeça no que diz respeito ao posicionamento, mas no geral uma boa imagem. Tivemos uma longa conversa sobre posicionamento, BIO, zoom in/zoom out.

Ao final da tarde fizemos o habitual debate dos clips dos jogos. Apareci 2 vezes por excelentes decisões.
Assim que terminou o debate foram dadas a conhecer as nomeações para a ronda final... e estou na final!

O trio para a  final é latino:
Joaquin Montes (Uruguai)
Jorge Molpeceres (Espanha)
Afonso Nogueira

Seguiu-se um jantar com os árbitros georgianos e seu presidente. Foi no Rugby Pub.

JWRT 2011 day#13 (Match Day 3) - CONTINUAÇÃO

Durante a manhã tivemos os habituais briefing com os árbitros dos jogos.

No briefing do Joaquin preparámo-nos para um guerra no jogo Georgia vs Japão, um jogo em que ninguém se podia dar ao luxo de perder... uma final. Muito engraçado é que o trio de arbitragem deste jogo é latino (um uruguaio, um espanhol e um tuga!), a comunicação será feita em espanhol!

Canadá 49 vs Zimbabue 23
refs: Taizo Hirabayashi - Jorge Molpeceres + Afonso Nogueira


Seguimos para o "S" Stadium para fazer o primeiro jogo do dia Canadá vs Zimbabue. Um jogo calmo, perfeitamente controlado pelo Taizo, em que só tive de lhe dar 1 "call" de um avant. Ao intervalo quem ganhava era o Zimbabue (8-7), jogo jogado com muito calor...

Rapidamente tomámos banho e viajámos até ao estádio principal, deu tempo para comer alguma coisa e começar a preparar o jogo seguinte.


Georgia 14 vs Japão 29
refs: Joaquin Montes - Jorge Molpeceres + Afonso Nogueira

Um jogo muito disputado, uma final antecipada. Quem ganhasse estava na final, muito emotivo. O Joaquin geriu bem as emoções do jogo, praticamente só teve um ponto problemático, a mellée, em que teve de dar um cartão amarelo ao Japão por colapsos repetidos.

O resultado andou sempre renhido, houve algumas quezílias mas foram resolvidas com tranquilidade.


À noite houve jantar só dos árbitros no Japonês aqui da rua do hotel.

Wednesday, June 1, 2011

JWRT 2011 day#13 (Match Day 3)

Para hoje estou nomeado para os seguintes jogos:

14h00: Canadá vs Zimbabue (árbitros: Taizo Hirabayashi - Jorge Molpeceres + Afonso Nogueira)
18h00: Georgia vs Japão (árbitros: Joaquin Montes - Jorge Molpeceres + Afonso Nogueira)

Está tudo a correr muito bem mesmo!

Parabéns Mãe! Bjs

JWRT 2011 day#12

Dia de preparação dos jogos.

Fizemos um resumo das prioridades para a 3ª ronda de jogos.

O Carlos Molinari fez uma prelecção sobre BIO (Ball - Inside - Outside), que na prática é parecido com o zoom in/zoom out, e comunicação nos varios momentos do jogo. Deu uma boa metáfora, o lutador de boxe: os treinadores deles começam a falar/gritar a dizer que reacções devem ter.

Durante a tarde preparámos os jogos. Estive a fazer uma apresentação sobre o papel dos auxiliares e as formas de comunicação. Fizemos um meeting só para ARs e discutimos alguns pontos de interessa geral, afinámos pormenores e delineamos objectivos para os próximos jogos.

Ao final da tarde foi tempo de brainstorming subordinado ao tema: "Referee - X factor".
Um momento muito engraçado onde discutimos diferentes perspectivas e claro não conseguimos chegar a conclusões definitivas nem consensuais!

Seguiu-se um jantar na "Old Tblisi", uma pasta para preparar os jogos.

O joelho do Tui está melhor!

JWRT 2011 day#11

Dia de viagem Team Building.

Fomos visitar uma casa-museu/adega a cerca de 90Km de Tblisi. Foram 2h de carro já que as estradas não são propriamente ocidentalizadas...

No caminho o Bernd comprou um dinossauro insuflável. O boneco passou a ser a mascote dos árbitros e foi entregue ao cuidado do elemento mais novo do grupo... mas quem será?!

Jogámos uns jogos no caminho, um sobre palavras relacionados com rugby, outro em que era proibido dormir no autocarro e também falar!!

Seguiu-se um jantar num restaurante Tailandês, picante como tudo!

O Tui (Samoano) continua com o joelho inchado...

JWRT 2011 day#10

Dia de review.


Fiz os self-reports dos meus jogos.

Vimos os clips dos jogos e tivemos um meeting só dos ARs para discutir a nossa performance. Baseámo-nos nos clips. O Bernd considera que a performance dos ARs continua aquém das expectativas, sobretudo pela prestação do Ucha (georgiano). Nos clips só apareci uma vez (o que é excelente sinal!) para lançar o tema "late tackles" de quem é a responsabilidade de controlar?


Fomos jantar a um restaurante Tailandês, picante como tudo!

Sunday, May 29, 2011

JWRT 2011 day#9 (Match Day 2)

Segundo dia de jogos por aqui, os ânimos já começam a ficar mais tensos e a importância dos jogos vai crescendo.

No meeting matinal apenas fizemos um apanhado da logística e ficámos em equipas de 3 (as equipas dos jogos da tarde).

14h - Samoa vs Uruguay | Refs: Taizo (Ken + Afonso)
18h - Georgia vs Zimbabue | Refs: Joaquin (Ken + Afonso)

O briefing do Taizo foi curto e directo, para mim não houve nada de novo na forma de trabalhar pois já é o 2º jogo que faço com ele. Mais uma vez frizou a frase: "Se cada um fizer o seu trabalho temos um grande jogo. Ou seja, se o árbitro estiver preocupado em arbitrar, os jogadores em jogar e os ARs em fazer o seu papel e ninguém se intrometer no trabalho dos outros é meio caminho andado para o jogo ser óptimo".

Seguiu-se a conversa com o Joaquin, que estava visivelmente impaciente com o jogo, o seu 1º na competição. Foi longo e com vários vídeos. Mas a mensagem foi a normal, deu a entender que precisava de muita ajuda.

Seguimos então para o "S" Stadium para fazer o Samoa vs Uruguai. Jogo muitíssimo rápido e com as duas equipas sempre a mexer a bola. Pessoalmente tinha como objectivos não falhar nas funções primárias e melhorar a minha colocação, cumpri o objectivo.

Num ápice fomos até ao estádio principal para preparar o jogo seguinte. O Joaquin era o árbitro principal e teve uma prestação bastante boa, com apenas 10 penalidades no jogo!

Para o meu lado foi tranquilo, sem grandes problemas!

Jantámos no restaurante à frente do hotel, Marco Polo.

JWRT 2011 day#8

Estive no ginásio a fazer um treino de recuperação, seguido de pequeno almoço e massagem.

O dia foi marcado pela preparação para os jogos.

Jantámos numa rua pedonal da "Old Tblisi". Massa para dar energia para os jogos!

Friday, May 27, 2011

JWRT 2011 day#7

26 de Maio é o dia da independência Georgiana, pelo que o trânsito estava caóticoe junto ao hotel o acesso era praticamente impossível (apenas carros oficiais, nomeadamente o dos árbitros IRB!!).

Logo a abrir o dia tivemos treino de ARs (Assistant Referee). Um treino em que aperfeiçoámos alguns aspectos relativos à colocação dos ARs sobretudo perto da área de validação e mellée.
O aquecimento foi dado pelo Tui (Samoano) e consistiu em técnica de corrida e jogo com Frisbee, muito engraçado!
 No final ainda houve tempo para um Touch.

Durante a tarde estivemos no "Royal Bath" a fazer banhos quentes/frios e umas massagens, experiência diferente e relaxante!

O momento alto do dia foram as 2h de espera pelo meu "Beef Steak"... Que às tantas, depois de todos na mesa terem comido, viemos embora do restaurante...

JWRT 2011 day#6

Durante a manhã foi tempo de fazer um balanço da parte organizativa do 1º dia de jogos e pontos a melhorar.
Cada árbitro teve reunião com respectivo o Performance Reviewer do seu jogo, o Radu esteve 2h30 reunido com o Argentino e o Taizo 30 minutos seguidos mais uma longa conversa sobre high performance refereeing.

Enquanto eles conversavam tive massagem, pode parecer de lord mas é dia de recuperação.
Segundo um estudo do Bernd Gabbei feito no Woman Rugby World Cup cada Árbitro Auxiliar corre em média 7,5 km por jogo...
Estive no ginásio a fazer um treino de recuperação seguido de ida à piscina.

No meeting com os "highlights" dos jogos apareci em 4 clips: 3 por excelentes razões (exemplos de colocação exemplar) e outra por ter dado a marca errada de uma mellée (quem devia ter dado a marca era o liner do lado contrário mas à falta de decisão dele dei a marca precipitadamente - quando me apercebi era tarde de mais!!!).

Jantámos no Sushi Bar da rua do Hotel.

JWRT 2011 day#5 (Match Day 1) - Continuação

(Ucha, Radu, Eu)

Para primeira experiência a este nível acho que estive bastante bem!

É muito duro fazer dois jogos seguidos (com pouco mais de 10min de intervalo entre eles), com árbitros diferentes e formas diferentes de trabalhar... longo o dia!

Samoa 41 - USA 11
Refs: Radu (Roménia) | Afonso + Ucha

A abertura do Torneio, o primeiro jogo com o "peso da camisola"! Acho que me safei.
Durante o aquecimento procurei afinar alguns pormenores de comunicação com o Ucha (o outro AR).
Jogo desnivelado sem grande história, o Radu teve alguns problemas na Mellée. Dei uma bandeira e recomendação para amarelo ao 7 americano, uma pêra num ruck... Para cartão amarelo também se tem de fazer relatório...
 
SANCTION SUMMARY

Total Penalties 22
- Ruck/Maul Penalties 5
- Scrum Penalties 6
- Lineout Penalties
- General Play Penalties 3
- Foul Play Penalties 8
Total Frees 6
- Ruck/Maul Frees
- Scrum Frees 3
- Lineout Frees 2
- General Play Frees 1
Total Penalties/Frees 28
Yellow Cards 2
Red Cards
Touch Judge Report 2 1

Russia 5 - Uruguai 33
Refs: Taizo (Japão) | Afonso + Ucha

Jogo brilhantemente arbitrado pelo Taizo, muito técnico e fisicamente apto. 
A comunicação foi um bocado difícil mas conseguiu gerir o jogo tranquilamente, apesar das muitas penalidades foi um jogo bem gerido.

SANCTION SUMMARY

Total Penalties 23
- Ruck/Maul Penalties 14
- Scrum Penalties 2
- Lineout Penalties
- General Play Penalties 2
- Foul Play Penalties 5
Total Frees 4
- Ruck/Maul Frees
- Scrum Frees 3
- Lineout Frees
- General Play Frees 1
Total Penalties/Frees 27
Yellow Cards
Red Cards
Touch Judge Report

Tuesday, May 24, 2011

JWRT 2011 day#5 (Match Day 1)

Hoje começa tudo...

São 11h por aqui e já estive reunido com os 2 árbitros de campo que vou auxiliar.

Ao pequeno almoço estive reunido com o Taizo (Japonês) uma longa conversa que abordou todas as funções do AA e formas de comunicação, esta conversa não contou com a presença do Ucha (outro AA - georgiano). Só depois conversámos a 3 com o Ucha, uma conversa menos "formal" e com menos "exigências". Uma das preocupações do Taizo é a performance (ou falta dela...) do Ucha sobretudo pelo jogo ser Russia vs Uruguai, sendo um jogo que envolve a Russia poderá ser um factor de distracção para um georgiano. Acho que o Taizo gostou da minha abordagem ao jogo, dei-lhe sempre a entender que o jogo é do árbitro e estou lá para o necessário (clear and obvious).

A conversa com o Radu (Romeno)foi mais rápida e directa, quer as coisas normais. Houve algumas perguntas e sugestões feitas pelo Ucha mas que foram tranquilamente respondidas pelo Radu. O jogo é Samoa vs USA.

Mais logo faço o balanço dos jogos. Agora é tempo dos últimos preparativos, arrumar os kits todos para os jogos!

Vai ser um dia difícil, já que tenho 2 jogos seguidos:

14h - Samoa vs USA Refs: Radu | Afonso + Ucha
16h - Russia vs Uruguai Refs: Taizo | Afonso + Ucha

Monday, May 23, 2011

JWRT 2011 day#4

Último dia de preparação... amanhã começa tudo!

Logo de manhã fui ao Gym fazer uma corrida e puxar um ferro, seguiu-se uma piscina para o relax.

Depois do pequeno almoço em grupo fomos conhecer o campo "principal", onde se vão disputar 3/4s dos jogos. Disseram-nos que não valia a pena conhecer o outro estádio pois é praticamente uma réplica deste, a política da Federação Georgiana é construir até 2018 mais 18 estádios iguais... ui. As condições são óptimas, 1 campo relvado com uma bancada para 1 ou 2 mil pessoas com um sintético ao lado, por baixo das bancadas os 6 balneários e ginásio.

Aproveitámos o momento para experimentar os rádios e a comunicação "possível" com os 4º e 5º árbitros, georgianos:

Steps:
1- Referee
2- Replacement
3- Color
4- Number

Deu também para jogar um touch rugby com bola de ténis.

Chegámos ao hotel por volta das 12h, houve tempo para uma reunião de equipa (só os árbitros) em que deu para afinar alguns pormenores logísticos e de pagamentos (os atrasos são pagos com 5 "Laris"!). Na reunião diária de árbitros combinámos os transportes e massagens para 4ª Feira.

Depois disto fomos (eu o Espanhol e o Uruguaio) até à piscina, sauna e banho turco. Seguiu-se um tempo de descanço que aproveitei para ir até ao Skype e mail.

Ao final da tarde testámos os radios de novo e tivemos uma sessão com o responsável da análise do jogo do torneio, estivemos a ver todas as potencialidades do sistema e como usar os números para detectar problemas ou pontos a melhorar.

Jantámos num restaurante uns bifes e massa, finalmente comida apropriada para um evento desportivo!

A esta hora "estou bem é na caminha"

JWRT 2011 day#3

Bem cedo (5 da matina em Portugal) fui correr com o Jorge e Joaquin (Uruguaio) pelas ruas perto do hotel durante 40minutos. Tomámos o pequeno almoço todos em conjunto e tivemos um meeting com os treinadores em que abordámos os "BIG FIVE" e algumas questões relativas à organização do torneio (zonas técnicas, águas, equipa médica, etc).

Fui à piscina do hotel e fiz um banho turco para recuperar. A piscina do hotel é no 18º andar e tem vista aberta para toda a cidade, depois mostro fotos.

À tarde fomos até Mtskheta (http://wikitravel.org/en/Mtskheta) e almoçámos/jantámos pelo caminho, mais um grande jantar de lord que empanturrou todos.

Sunday, May 22, 2011

JWRT 2011 day#2

Meio ensonado às 10h combinei ir tomar o pequeno-almoço com o Jorge (espanhol) para ver se encontrávamos os outros árbitros, nada feito, voltei para a cama e dormi até ao primeiro encontro de refs.

Fomos chegando a conta-gotas e conhecendo-nos. O grupo é engraçado, para não variar sou o mais novo....!

O ponto alto da reunião foi a entrega dos Kits IRB... pelo menos para mim foi!


Depois do meeting fomos ao gym, fiz 25+25 min de corrida, supino, pranchas e abdominais.

O Jantar foi num restaurante georgiano com todos os árbitros, "comemos quem nem uns alarves"... um jantar daqueles dava para 3 refeições normais.

JWRT 2011 day#1

Com esta "crónica" pretendo juntar o útil ao agradável, ou seja, ir dando a conhecer o meu dia-a-dia aqui no Junior World Rugby Trophy aos eventuais interessados, e também ir registando tudo o que preciso para fazer um relatório do torneio (para entregar na FPR).

Resumindo, a ideia é fazer um diário de "bordo" ou do Torneio.

A nomeação vem na sequência do Level 3 da IRB. Há que salientar que "apenas" participo como Árbitro Auxiliar, basicamente é um primeiro contacto com os torneios IRB e com árbitros de nível superior. Uma experiência que certamente dará frutos.

Dia 1

O dia foi praticamente todo ocupado pela viagem, apanhei 2 voos, Lisbon-Munich e Munich-Tblisi.

Em Munich encontrei-me com o Jorge (AA espanhol que conheço há alguns anos), Carlos (Performance Reviewer argentino) e Bernd (Director dos Árbitros, alemão).

Chegámos às 4h da manhã locais e fomos directos para o hotel Radisson, local onde ficaremos instalados nos próximos 19 dias (http://www.radissonblu.com/hotel-tbilisi/). Hotel com umas excelentes condições, grande quarto, ginásio, piscina, saunas, banhos turcos, etc etc!

Friday, April 29, 2011

arbitragem aos molhos #15

#1
tramado para ver (duplo sentido)

No comments...



A notícia chegou ao Público: http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1489504



sobre o assunto vale a pena ler também:
http://www.dailymail.co.uk/sport/rugbyunion/article-1376999/Mark-Cuetos-ban-shows-need-gouge-definition-WORLD-OF-RUGBY.html
e
http://www.telegraph.co.uk/sport/rugbyunion/news/8449177/Lewis-Moody-labels-Mark-Cuetos-nine-week-ban-a-harsh-harsh-punishment.html

#2
Danny Grewcock anuncia que deixa de jogar no final da época

notícia em:
http://www.telegraph.co.uk/sport/rugbyunion/club/8478121/Bath-lock-Danny-Grewcock-admits-his-career-went-beyond-my-expectations-as-he-announces-retirement.html?sms_ss=google&at_xt=4db9e7bdac447ce4%2C0


let's take a diagrammatic look at his profoundly disturbed approach to the game:

in Blood & Mud

NOTA: toda e qualquer associação deste diagrama com o modo de pensamento de alguns jogadores portugueses é da total responsabilidade dos leitores com ideias demoníacas...


#3
ah pois, são franceses!

Os Srs Árbitros gauleses continuam a insistir em mostrar cartões a 2 jogadores de equipas diferentes em simultâneo, e depois queixam-se que eles se pegam!




#4
e agora o Wayne Barnes

ver e ouvir bem
o momento da paragem,
a forma como separa os jogadores e as equipas,
o protocolo e as palavras que usa com o AA,
"let me say what I've seen and then you can add"
fala com 1 capitão e expulsa 1 jogador,
"leave the field",
só depois faz o mesmo à outra equipa,
e depois que segue a bola?!



#5
Try or no try?

There’s been lots of comment on the Tom Carter no-try decision on Saturday night. People have strong views on the subject. 

Here’s the footage of the movement from three different angles.



As a starting point for my analysis I’ve summarised the comments of those who believe the wrong decision was made as follows.
  1. The referee was in poor position or the wrong position to make a decision;
  2. Even if it wasn’t a try, the ensuing scrum should have been awarded to the Waratahs;
  3. Even if the footage doesn’t show the ball being grounded over the line, there were so many Waratahs players over the line that it was obvious that the ball must have been over the line;
  4. If the footage was inconclusive the benefit of the doubt should have been given to the attacking team.
Not everyone who believes it was a try has said all of those things; some have made other points, and some have said it differently, but those four points seem to be the crux of the argument.
Let me address each of those points.

Positioning of the Referee
In the following clip you can see the referee moves around at the rear of the maul so he can keep sight of the ball.



The first thing the referee needs to make a decision on was whether the ball was grounded. Only then does he need to determine whether that grounding was on or over the try line.
I don’t see where else the referee could have positioned himself to see the ball any better, and when it got close to the line he moved to the side to see whether the try line had been crossed.
I think the referee was in a good enough position to make a decision.
The Feed at the Ensuing Scrum
Law 22.10 says:
“When a player carrying the ball is held up in the in-goal so that the player cannot ground the ball, the ball is dead.  A 5-metre scrum is formed. This would apply if play similar to a maul takes place in-goal.  The attacking team throws in the ball.”
If the ball crossed the line but was not grounded then under Law 22.10 a 5 metre scrum should have been awarded with the attacking team, the Waratahs, being awarded the feed.
However, if the ball didn’t cross the line that law does not apply and instead we need to look at Law 17.6.
Law 17.6 (b) says:
“A maul ends unsuccessfully if the ball becomes unplayable or collapses (not as a result of foul play) and a scrum is ordered.”
Law 17.6 (c) then says:
Scrum following maul. The ball is thrown in by the team not in possession when the maul began.  If the referee cannot decide which team had possession, the team moving forward before the maul stopped throws in the ball.  If neither team was moving forward, the attacking team throws in the ball.”
There is no doubt the Waratahs took the ball into the maul.
Law 17.6 (f) also says:
“When the ball in a maul becomes unplayable, the referee does not allow prolonged wrestling for it.  A scrum is ordered.”
Neither the referee nor the TMO believed the ball had crossed the line, and if that is correct, they were looking at a maul, which had collapsed.
It’s also pretty clear that the ball became unplayable immediately the maul collapsed and the decision made by the referee was correct under Law 17.6.
As to whether the ball crossed the line or not, read on.
Did the Ball Cross the Line?
The footage and images I’m about to refer to are obviously easier to see on a large screen where there’s been no compression required to get the clip down to a suitable size and format for the Internet and You Tube. So if you can’t see the ball in the clip, I’ll have to ask you to take my word for it that on a big screen in digital format you can see the ball.
Tom Carter was carrying the ball under his right arm while he was still on his feet, as shown here:
Image 1
When he first went off his feet he placed the ball down on top of other players and well short of the line, as shown in the following image.
Image 2
He then shifted the ball to his left side and was successful in grounding the ball but again well short of the line, as shown in this image:
Image 3
To make sure I’ve not confused the ball with a boot, I’ve identified the boots / legs of the players around the ball here.
Image 4
He then advanced the ball again and 19/25ths of a second later grounded the ball again, which we can see from the rear view.
Image 5
It’s easier to see the ball when it’s moving so I’ve slowed the footage from each of the angles and highlighted where the ball is in the following clip.






The challenge with this analysis is to determine whether, on the second grounding of the ball, there is any evidence of whether it was grounded before the try line, on the try line or over it.
The first thing to look for is a reference point between all the angles we have of the moment that the ball was grounded. In the following clip watch the movement of Greg Holmes as he gets to his feet.






In Image number 5 above from the rear view you can see the ball on the ground, and you can see that Holmes’s leg is parallel to the ground at that particular moment.
In the following image you can also see that Holmes’s leg is parallel to the ground, so this is the same moment.
Image 6
Again, in this image from the side view his leg is also parallel to the ground, so this is also the same moment.
Image 7

So we now have three views of the moment the ball was grounded the second time.
If we return to Image number 5 above, where you can see the ball grounded, you can also see that the ball has been placed against Carter’s left thigh. You can also see Luke Burgess has his hands close to the ball as he reaches in trying to pick it up.  That gives us the first clue as to whether the ball is grounded on the try line or over it: if it is, why is Burgess attempting to pick it up? Why wouldn’t he instead be pointing to the ball to let the referee know he can see it grounded on or over the try line? There is no way we can answer that question, so we’ll have to look at what other evidence there is.
Of course the problem with Image number 5 above is that it’s shot from the rear and we cannot see the try line.

So let’s look at Image number 6 above, where we can’t see the ball or the position of Carter’s left thigh. The thing this shot is useful for is to show where Burgess’s hands are. We know his hands were very close to the ball at that particular moment and this shot shows that his hands are quite some distance away from the try line.
Image number 7 above from the side angle is more helpful. At the very moment that the ball is grounded it’s obvious that Burgess’s hands are well short of the try line. What we don’t know for sure is how far in front of Burgess’s hands the ball was.
However, the time difference between the side view where we can see the ball on the ground and the rear view when we see it being grounded again, is only 19/25ths of a second. To see how quickly the ball would have had to advance from the first point it was on the ground to the try line at the moment we can see it being grounded for the second time, I’ve added the outline of a ball to the side on view as shown in the following clip.





While my graphics showing the movement of the ball are a little basic, they illustrate how far the ball would have had to travel in such a short time to even end up on the line. It doesn’t look plausible that Carter was able to advance it that far, that quickly.
This isn’t conclusive proof, but I think it shows that if you had to make a decision, it’s more likely that the ball was grounded short of the try line rather than on or over the try line.
But there was some doubt in the referee’s mind and accordingly he asked the TMO for assistance.
What About Benefit of the Doubt Going to the Attacking Team?
The concept of Benefit of the Doubt does not exist in Rugby Union.
The laws regarding the TMO do not mention what should occur if the referee or the TMO has doubts about a decision.
Therefore there was no benefit of the doubt to be applied as there is in Cricket or in Rugby League.
Conclusion
So, did the referee make the right decision?
  • He was in a good enough position to make the decision;
  • While the TMO confirmed it was inconclusive as to whether a try had been scored, he did confirm he could see no evidence that the ball had crossed the try line;
  • I think the evidence I’ve shown you supports the proposition that the ball was short of the try line;
  • As the TMO could not give him a definite answer the referee was required to make a decision based on what he believed had occurred;
  • The fact that he decided the maul had become unplayable, rather than that the ball had been held up in-goa,l shows that he believed that the ball had not crossed the try line.
Having decided that the ball was short of the try line he made the correct decision in ruling that it was a collapsed maul where the ball had become unplayable ,and it was the defensive team’s feed into the scrum.

Wednesday, April 13, 2011

arbitragem aos molhos #14

#1
Lions vs Sharks

Soberbo o 2º ensaio, vale a pena ver.
Interessante é o posicionamento dos AAs no 1º e 3º ensaios. Para lançar a discussão num dos próximos estágios.




#2
uma questão de nomes

consta que em tempos houve um árbitro em Portugal que sabia e tratava todos jogadores pelo nome... se falhasse algum nome:




#3
RWC 2011

Já foram dados a conhecer os árbitros para o Mundial na Nova Zelândia:
http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2718441.htm

Agora faltam as apostas para árbitro da final, seguem as minhas:

Apesar de considerar o Craig Joubert o melhor do momento cheira-me que vão dar a final a um árbitro do hemisfério norte

1ª aposta: Wayne Barnes
se Inglaterra for à final aposto no Nigel Owens (por questão de marketing)

George Clancy poderá ser uma revelação muito positiva depois dos grandes jogos que tem feito ultimamente.


#4
TMO

TMO: "Television Match Oficial" ou "Too Much Oficial"

vale a pena ver a discussão:
http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/rugby_union/welsh/12953074.stm


#5
JWRT

Já tenho nomeações para a 1ª ronda do Junior World Rugby Trophy:

Samoa vs USA (1st AR)
Russia vs Uruguay (1st AR)

Georgia vs Zimbabue (2nd AR)
Samoa vs Uruguay (2nd AR)


#6
Mourinha no JWC 2011

Foram anunciados esta semana os nomes dos árbitros que integram o Junior World Championship e o Mourinha está lá! Parabéns!

Referees:
JP Doyle (England), Greg Garner (England), Leighton Hodges (Wales), John Lacey (Ireland), Francisco Pastrana (Argentina), Neil Paterson (Scotland), Jaco Peyper (South Africa), Mathieu Raynal (France) e Jonathon White (New Zealand).

The Assistant Referees:
Carlo Damasco (Italy), Marius Mitrea (Italy) and João Mourinha (Portugal)

JP Doyle, Francisco Pastrana e Greg Garner estiveram a arbitrar em Portugal nos test matches de Novembro. Marius Mitrea tirou o curso nível 3 comigo.

Carlo Damasco está também nomeado para AA do Mundial, será preparação?!

#7
Antecipação

é por estas e por outras que gosto de chegar atrasado às coisas

Tuesday, March 29, 2011

arbitragem aos molhos #13 - curta

ando sem tempo para actualizar o blog... mas não resisti quando vi este vídeo e a primeira reacção foi pensar "toma, bem feito Cédric"!

Sei que não é bonito pensar este tipo de coisas de outros árbitros... mas ele é francês, por isso não há mal!

Cruzei-me com o Cédric 2 vezes pela Europa e nunca fui muito com a cara dele, a 1ª foi em 2008 no University World Sevens em Córdoba onde ele arbitrou a final mas nunca falou com o resto dos árbitros.

A 2ª vez que nos cruzámos foi em Coimbra no Europeu Sub19 onde fui bandeirinha dele na final Itália vs Geórgia. No final da 1ª parte houve uma agressão do ponta Italiano a um adversário e eu levantei a bandeira, ele foi ter comigo com o seu ar altivo e perguntou-me o que se tinha passado e recomendação - tudo normal até ao momento - deu amarelo ao 14 azul e seguiu jogo. Mal termina a 1ª parte ele corre para mim (de salientar que eu esta no lado mais longe das bancadas...!) e pergunta-me logo de forma arrogante "are you sure about the flag?"... resposta do Afonso: "Yes, why not?!", dei-lhe uma bandeira e recomendação de amarelo mas era só a brincar claro!!!

Monday, March 14, 2011

arbitragem aos molhos #12

#1
Allan Lewis em entrevista

Grande entrevista deste Irishman:
http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/rugby_union/9417712.stm

De destacar a preparação que faz para os jogos, a forma como lida com os treinadores, o que quer dos seus auxiliares e a caracterização que faz do seu trabalho/papel: "My job is to persuade people to toe the line and play within the laws of the game" 


#2
Zé Rohan volta a atacar

Reparem quem tem uma bandeira na mão...

segundo o próprio: Amigo...acabei de chegar a casa depois de fazer LINER num jogo entre os Classic Wallabies x Classic All Blacks...grandes cromos, e todos a chamar-me Zé!!! Eu era só mais um deles!!!! 25mil pessoas, fogo de artifício...espectáculo.

e vou ao Adelaide 7's, mas só como liner. A época cá começa só em Abril. Mas já estou no Painel ARU e treino 2xsemana com o grupo. MUITO treino....




#3
Chris Pollock anda com azar...

primeiro foi esta passa:


agora foi este atropelamento:
http://www.scrrs.net/video-clips/referee-chris-pollock-hit-from-behind-super-15-rugby/



#4
Faltas graves

enviado pelo Sky e é de chorar a rir!






#5
o homem do momento: Peter Allen

http://www.espnscrum.com/sixnations2011/rugby/story/136374.html

http://www.belfasttelegraph.co.uk/sport/columnists/peter-bills/six-nations-time-to-rewrite-rules-after-lsquotryrsquo-farce-15112787.html


Friday, March 11, 2011

atleta em primeiro lugar

Demissão do Presidente

do FINISTERRA SUAVE

O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Fernando Mota, demitiu-se do cargo porque a organização que então dirigia cometeu o erro de inscrever a atleta Sara Moreira em prova errada nos Europeus de Pista Coberta. O erro não é de somenos pois Sara Moreira era tida como potencial candidata a uma das medalhas em disputa, havendo até boas previsões para a medalha de ouro. O facto de prejudicar uma desportista candidata a medalhas, coloca o erro num outro plano.

A troca de provas retirou qualquer possibilidade competitiva real à atleta e pode ter-lhe provocado perdas – de uma possível bolsa oficial a possíveis patrocínios – que se podem designar por lucros cessantes. Quer dizer: não ficou em causa apenas prestígio – o que já tem enorme importância num desportista - mas houve também possíveis prejuízos económicos não negligenciáveis.

Ao demitir-se, Fernando Mota, num gesto de grande dignidade e numa atitude muito rara no meio do dirigismo, colocou na ordem do dia um valor fundamental do desporto: o atleta está em primeiro lugar.

… Dando a devida proporção à atitude.

Thursday, March 10, 2011

arbitragem aos molhos #11

#1
holofotes sobre os árbitros

Recomendo vivamente a leitura deste artigo, duro e exagerado mas com fundo de verdade nalguns pontos:

"Prior to a World Cup, there is an armistice of a year or two where the laws of the game don't change. Theoretically this is good as you would think there was some consistency for players, coaches and fans. The system, however, has this lovely aspect to it that allows for “interpretation” of the laws. This is where it can get a little muddy."

http://www.brisbanetimes.com.au/rugby-union/union-news/rugbys-laws-are-a-beast-that-needs-to-be-tamed-20110309-1bnvk.html


Também deste:

"And it is something we'll talk to the referee about at the breakdown.
"With someone like Jonathan Kaplan, he is a world-class referee so we just hope he allows us the opportunity to get quick ball.
"We need to be accurate at the breakdown ourselves on attack but if we do get our chance to get quick ball, it gives us a chance to keep the ball in hand and to play some attacking rugby.
"That will be a key focus for us and we will be talking to the referee about hopefully getting his cooperation in that area."

http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/rugby_union/welsh/9420873.stm
(vejam o vídeo à direita que vale a pena)


e deste:

“If SANZAR is serious about having a merit system for its whistle blowers”, he said, “then it’s time to give Jonathan Kaplan a rest.”

http://www.bobdwyerrugby.com/english/blog.asp


#2
Scrum again




#3
Ouvir com atenção as palavras (e o momento em que as diz) do Sr Wayne Barnes




#4
Super man




#5
Comer gelados com a testa

Formação manhoso

Friday, February 25, 2011

NZ - Chritstchurch

Já sabendo que o Kiko VA e Vasco Frangoso Mendes se encontram a salvo, é importante a divulgação junto de toda a comunidade rugbistica campanhas de ajuda.



PLEASE PASS THIS EMAIL ON TO ANY RUGBY FRIENDS AROUND THE WORLD THAT YOU MAY
HAVE!!!!!..


For people wanting to donate money to earthquake victims, a list of nominated
banks taken from the Civil Defence website (www.civildefence.govt.nz), is set
out below. People wanting to contribute to the response are encouraged to
contribute financially ONLY. (No donations of goods or services at this time
please). Cash donations to:

Red Cross: http://www.redcross.org.nz/donateOR
Salvation Army: 0800 53 00 00 (Specify that your donation is for the ‘Canterbury

Earthquake Appeal’) OR

> Any ANZ Bank branch: Account number 01-1839-0188939-00
> Any National Bank branch: Account number 06-0869-0548507-00
> Any Westpac Bank branch: Account number 03-0207-0617331-00
> Any ASB Bank branch: Account number 12-3205-0146808-00
> Any BNZ Bank branch: Account number 02-0500-0982004-000
> Any Kiwibank branch: Account number: 38-9009-0759479-00

In addition, a Mayoral Fund has been set up to accept donations to Chritstchurch
citizens at the following BNZ bank account: 02-0800-084958-000

*******************************************************************

This e-mail message, together with any attachments, is for the intended
recipient only and may not be disclosed to any other person. If you are not the
intended recipient and you have received or seen this message through an error, please notify the sender immediately and delete the email from your system.
Unauthorised use or disclosure of the message, or the information it contains, may be unlawful.


New Zealand Trade and Enterprise accepts no responsibility for changes made to
this email or to any attachments after transmission from New Zealand Trade and
Enterprise. The information contained in this email, together with any
attachments, does not necessarily represent the official view of New Zealand
Trade and Enterprise. It is your responsibility to check this email and any
attachments for viruses.

Monday, February 21, 2011

arbitragem aos molhos #10

#1
ver e decidir



#2
mais mellée

Dados das duas primeiras jornadas do 6 nations:


Round 2

England vs Italy: 5 scrums, 1 reset, 3 collapses, 1 penalty
Scotland vs Wales: 11 scrums, 6 resets, 10 collapses, 3 penalties, 2 free kicks
Ireland vs France: 20 scrums, 5 resets, 14 collapses, 3 penalties, 2 free kicks

Totals: 36 scrums, 12 resets, 27 collapses, 7 penalties, 4 free kicks

This week there were fewer scrums but more resets and more collapses. Penalties and free kicks are down; does that mean that fewer penalties means more resets?

Round 1

Wales vs England: 14 scrums, 2 resets, 6 collapses, 3 penalties, 2 free kicks
Italy vs Ireland: 14 scrums, 2 resets, 11 collapses, 6 penalties, 1 free kick and a penalty try
France vs Scotland: 14 scrums, 3 resets, 9 collapses, 4 penalties, 4 free kicks

Totals: 42 scrums, 5 resets, 26 collapses, 13 penalties, 7 free kicks, 1 penalty try

Percentages

Resets

Week 1: 12%
Week 2: 33%

Collapses

Week 1: 62%
Week 2: 75%

Penalties:

Week 1: 33% (including penalty try)
Week 2: 19%

Free kicks

Week 1: 16%
Week 2: 11%


mais em:
http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2695322.htm


#3
tempo real do jogo

Os jogos do 6 nations ao longo dos últimos anos têm tido uma média de 33 minutos em que a bola está em jogo.


Ball in Play
Round 2
England vs Italy (Craig Joubert): 17 minutes 13 seconds + 22 minutes 59 seconds = 40 minutes 12 seconds
Scotland vs Wales (George Clancy): 16 minutes 29 seconds + 22 minutes 46 seconds = 39 minutes 15 seconds
Ireland vs France (Dave Pearson):  14 minutes 47 seconds + 19 minutes 17 seconds = 34 minutes 04 seconds
Round 1
Wales vs England (Alain Rolland): 18 minutes 28 seconds + 22 minutes 08 seconds  = 40 minutes 36 seconds
Italy vs Ireland (Romain Poite): 19 minutes 05 seconds + 20 minutes 07 seconds = 39 minutes 12 seconds
France vs Scotland (Wayne Barnes): 20 minutes 03 seconds + 17 minutes 25 seconds = 37 minutes 28 seconds

mais em:
http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2695322.htm


#4
ver e decidir



#5
para pensar



#6
sinalética

Este vídeo é com sôr Paddy O'Brien com uns quilinhos a menos.

De realçar a importância da sinalética para o desenrolar do jogo.

Tuesday, February 8, 2011

arbitragem aos molhos #9 - SCRUM

A formação ordenada anda mesmo na ordem do dia...
Seguem uma série de artigos sobre mellée:

http://www.bbc.co.uk/blogs/bendirs/2011/01/on_tuesday_the_my_dad.html

http://www.guardian.co.uk/sport/2010/mar/14/england-scotland-six-nations-championship

http://www.telegraph.co.uk/sport/rugbyunion/8157529/Brian-Moore-Rugby-union-referees-have-a-lot-to-answer-for-as-scrums-develop-into-farce.html

http://referees.allblacks.com/index.cfm?layout=readNews&id=79

http://www.sareferees.co.za/news/ref_news/2687022.htm

http://www.sareferees.co.za/laws/laws_explained/2200826.htm


Estive a fazer contas,
na 1ª parte do meu jogo AAC-CDUL tive estes tempos de FO:
(segundos até à voz de "baixa" - segundos até à bola sair da FO)
27-36
23-31
30-37
22-31
36-42 (lesão)
27-34
17-24 (depois de bola torta no alinhamento)
58-69 (com reset)
24-33

Segundo as últimas notícias os jogos internacionais têm-se despendido em média 53'' por mellée.
Estes tempos não estão mal acho, mas a diferença é q nos jogos internacionais assim que o pilar sente que perdeu o "1º combate" colapsa a mellée...

Estatísticas do 6 Nations (1st Round):

Wales vs England

Wales
Scrums: 8 (2 reset, 4 collapses, 1 lost, 1 penalty)

England
Scrums: 6 (0 reset, 2 collapses, 2 penalties, 2 free kicks)


Italy vs Ireland

Italy
Scrums: 10 (3 reset, 8 collapses, 4 penalties, 5 free kicks)

Ireland
Scrums: 4 (0 reset, 1 collapses)


France vs Scotland 

France
Scrums: 5 (2 reset, 5 collapses, 1 free kick, 2 penalties, 1 penalty try)

Scotland
Scrums: 9 (1 reset, 5 collapses, 1 lost, 4 penalties, 1 free kick)

Wednesday, February 2, 2011

25 anos do Vitinho


Hoje o google.pt faz referência ao 25º aniversário do Vitinho.


"Muitos se estarão a interrogar o que tem isto a ver com comunicação... ao que respondo, tudo! A “exploração do saudosismo”, quer da nossa infância, quer da juventude, é uma forte arma de comunicação de muitas marcas. Gostamos de comprar, interagir com coisas que nos fazem remetem para o passado, geralmente "tão belo e feliz"."


Monday, January 31, 2011

arbitragem aos molhos #8

esta "crónica" foi feita em Madrid (onde completei o curso nível 3 da IRB/FIRA-AER!!)


#1
Mourinha no JWRT

Vem a propósito da visita do mister João Mourinha a Portugal para arbitrar a final do campeonato:





#2
Memorando para a mellée

Pilares esquerdos não podem subir
Pilares direitos não descem

(dica dada pelo Murray Anderson - ex-treinador de avançados da selecção portuguesa)



#3
Formação Ordenada está na ordem do dia

Costumamos dizer que os bons árbitros distinguem-se no breakdown, no entanto a arbitragem da mellée tem-se revelado crucial no desenrolar do jogo e na avaliação do árbitro.

Na mellée o árbitro é avaliado mais processo do que pelo resultado, a razão é simples: tem de seguir directrizes muito rígidas por questões de segurança. Isto não invalida que cada vez mais tenhamos de ser claros e coerentes na arbitragem da mellée.

WHY ARE THERE SO MANY COLLAPSES AND RESETS?

Kingsley Jones (former Wales flanker, current head coach at Sale): The scrum is now won and lost on the engagement. Coaches are coaching front-rows to win the race across the gap on the call to 'engage' and introduce the ball immediately. We've got big players who, if they lose the 'hit', look to the safety of the ground. We're not coaching that, but props want to look after themselves.

When someone loses the race, they go down and the scrum is reset. The next scrum, they don't want to lose the race, so they go early, which results in a free-kick because they jumped the call. Or if I'm an attacking scrum-half, my team hit and lose the engagement, I might say, "I can't put it in ref", because if I put the ball in and my team are going backwards, my coach will tell me what's what after the game.

Graham Rowntree (former England and Lions prop, current England scrum coach): I know why the 'pause' stage was brought in, it settles everything. Before you had 'crouch-touch-engage', sometimes very quickly, and you had teams rolling into each other and there were too many forces and too much weight involved and you were getting injuries.

But there are timing issues. The whole sequence - 'crouch-touch-pause-engage' - can be delivered by different referees at different speeds, especially if both front rows have not followed through the sequence in time.

And while that's happening you've got some front rows who are bent and over-balanced and you can physically see them shaking because they're holding up all that weight. And when they meet each other and somebody is off-balance, or the ground conditions aren't very good, that scrum will go down.



#4
ver e decidir




law discussion:
http://www.sareferees.co.za/laws/laws_explained/clips/2685161.htm


#5
ver e decidir





#6
ver e decidir

Monday, January 17, 2011

Thursday, January 13, 2011

ser proactivo...


Make it better from Sebastianbap on Vimeo.

ser proactivo ou ser proativo?
que raio de acordo ortográfico
agora até a RTP escreve que está em DIRETO...

Wednesday, January 12, 2011

arbitragem aos molhos #7

#1
K.O.

porque fica sempre bem rir com a desgraça dos outros...:


#2
"Será que eles ouviram mesmo o árbitro?"

Tenho trazido muito a este espaço este assunto: gestão do jogo, management. Este aspecto do jogo está na ordem do dia, "ter mão no jogo" é necessário, cada um tem o seu estilo e a sua abordagem o mais importante é transmitir aos jogadores aquilo que queremos para o jogo e confiança nas decisões, crucial é saber ler o jogo e seu ambiente.

Realmente ganha-se confiança com os anos, com os quilómetros arbitrados, calma q.b. é importante.


#3
ver e decidir

vejam o vídeo só uma vez e decidam, depois confirmem vendo o vídeo de novo:


#4
Mito Urbano: "Mas eu sou o Capitão..."

Referees' hear this a lot.  "But I'm the Captain.............."


So does the Captain have the "right" to speak to the referee?  No he doesn't.  However referee's recognise that it makes for a better game if the referee works "with" the captain, for the good of the game.

Before tossing the coin at the start of the game, The Referee will have a little chat with both captains.



"Captains.  Discipline is down to you; you manage your players, I will manage the game".

"Captains.  Players play, referee's ref.  Make sure you don't get the two mixed up.  Any questions through you please".

"Captains.  I don't want to hear players appealing for perceived offences.  If I hear it, you hear it, so shut them up from the off.  If you can't do that I will have to and my options are very limited".


#5
quem tem sempre razão?!

heheee

mais Rio 2016


rio 2016 olympics logo


rio 2016 olympics logo designed by tátil


the logo for the 2016 olympics in rio de janiero, brazil was revealed on new year's eve 2011.
created by fred gelli's rio-based tátil agency who beat out almost 140 other competitors
and was selected from eight finalists, the winning design immediately received criticism for its
uncanny resemblance to the logo of the not-for-profit telluride foundation in colorado,
USA which is an image depicting figures with arms embraced.

gelli has acknowledged some similarities of the design to that of the foundation's,
but feels that broad concept of people embracing is not a novel idea stating,
'the brand is radically different because it is tridimensional.'
he has also disregarded any claims that the winning logo is similar to that of the painting
'the dance' by henri matisse.


sketches


the logo is meant to translate the spirit of collectivity and the olympic spirit.
the colors selected refer to the brazilian environment:
'yellow symbolizes the sun and our warm, vivacious and happy nature.
blue expresses the fluidity of the water that surrounds us, and our easygoing way of life.
green represents our forests and hope, a positive vision that inspires us to go even further
,'
says tátil.

the jury who selected the winning logo, consisted of a team of 15 national and international members
of the organizing committee for rio 2016 olympic games.



form explorations



the telluride foundation's logo which the winning rio 2016 olympics logo is said to resemble


'the dance' by henri matisse
image courtesy of the MoMA


tudo isto em:
http://www.creativereview.co.uk/cr-blog/2011/january/rio-2016-logo-longer-look

e mais em:
http://www.creativereview.co.uk/cr-blog/2011/january/rio-2016-logo-longer-look